segunda-feira, 16 de junho de 2014

Sommelier e Enólogo

No mundo dos vinhos, muito se fala sobre os sommeliers e os enólogos. Mas poucas pessoas sabem a função de cada um deles. A grande maioria confunde o que cada um destes dois profissionais faz e como eles contribuem com o seu conhecimento para que todo o mise-en-scène do vinho funcione sempre de forma mágica. Que tal conhecer um pouco sobre cada um deles?




Sommelier
A palavra Sommelier vem do francês [bête de] somme = [besta de] carga + lier = amarrar, ligar, portanto o "amarrador (ou lidador) das cargas". Em resumo, o carroceiro dos castelos e palácios, que, por transportar as pipas de vinho, acabou sendo incumbido de provar seu conteúdo antes que fosse servido aos Reis e nobres, para evitar tentativas de envenenamentos durante o transporte. Quando da popularização dos restaurantes em Paris, no final do séc. XVIII, convencionou-se que quem trazia ou transportava o vinho ficava com a obrigação de prová-lo, não só pelo motivo exposto acima, mas também para garantir se o produto era de boa qualidade.

Assim, paulatinamente, nasceu a profissão como é conhecida hoje: o Sommelier é responsável pelas bebidas nos estabelecimentos onde trabalha. São dele as funções da escolha, compra, recebimento, guarda e prova do vinho antes que seja servido ao cliente. Além disso, é ele quem elabora as cartas de vinho nos restaurantes e indica aos clientes os vinhos para situações específicas e harmonizações ideais.

Enólogo










Enólogo é aquele que se forma em enologia: a ciência que estuda tudo o que está relacionado com a produção e conservação do vinho, desde as uvas, o plantio, a escolha do solo, a vindima, a produção, o envelhecimento, o engarrafamento e a venda. 

Enólogo analisando as uvas em uma plantação.

Michael Rolland, um dos maiores enólogos do mundo.
O trabalho de um enólogo inicia-se antes da chegada das uvas ao lagar, já que a qualidade do vinho começa na própria vinha. O enólogo estuda as castas, cujas qualidades particulares transmitem ao vinho o seu carácter único, estuda o solo e do clima, elementos determinantes para que uma mesma casta reaja de forma diferente, condicionando o tipo de vinho final. O enólogo preocupa-se com o tratamento das videiras, com a qualidade das uvas e o seu transporte para o lagar, e com todo o processo subsequente de que irá resultar o vinho. A degustação de vinhos é decisiva para o enólogo no processo de elaboração do produto final, pois é nesta etapa que são avaliadas as características que o vinho possui, ou poderá possuir. Desta forma, o profissional é capaz de decidir quais as escolhas que devem ser tomadas para melhorar o produto. O enólogo pode provar vinhos para os juntar e criar um lote a partir de diferentes castas e mais tarde provar o resultado desta associação e fazer várias experiências até chegar a um determinado resultado. O vinho é um ato de criação que reflete a personalidade do enólogo, que lhe transmite uma parte do seu carácter.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Salada Grega: light e deliciosa

Hoje indicaremos mais uma receita para ser harmonizada com um dos excelentes vinhos da Domain Costa Lazaridi. E hoje será algo light e saboroso: a salada grega.

A salada grega já é conhecida no Brasil. É um prato típico daquele país mediterrâneo, consumido no dia a dia dos seus habitantes, preparada com ingredientes frescos e encontrados com facilidade no país. Aqui pode não ser tão fácil encontrar o queijo feta, apenas em delis e lojas especializadas. Mas vale a pena, pois o sabor é divino!




Tipo de prato: Entrada
Preparo: Rápido (até 30 minutos)
Rendimento: 5 porções
Calorias: 489 por porção

Ingredientes


. 4 tomates fatiados
. 1 cebola pequena fatiada
. 1 pepino em fatias
. 1 pimentão verde sem sementes fatiado
. 125 g de azeitona preta
. 250 g de queijo feta
. Salsa a gosto
. 9 colheres (sopa) de azeite
. 3 colheres (sopa) de suco de limão
. 1 pitada de açúcar
. 1 colher (sopa) de orégano fresco picado


Modo de preparo

1. Em uma saladeira, distribua as fatias de tomate em círculos. 

2. Espalhe as fatias de cebola, o pepino e o pimentão.
3. Distribua a azeitona, no centro ponha o queijo feta picado. Decore com as folhas de salsa.
4. Prepare o molho: em um recipiente, misture bem o azeite, o suco de limão, o açúcar e o orégano. Tempere a salada com o molho.
5. Sirva a salada grega com torradas ou pão.

Para harmonizar:
Por ser uma entrada leve, sugerimos um vinho branco que acompanhe bem este tipo de prato. 
Amethystos Blanc 2011
Uva: Sauvingnon Blanc, Assyrtiko e Semillon
Coloração: Verde-amarelado
Paladar: Suave acidez balanceada com sabor refrescante de frutas tropicais.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Peixe à Grega com Tomates Marinados

Às vésperas da Sexta-Feira Santa, feriado cristão no qual não se come carne vermelha, sugerimos um prato de peixe bem mediterrâneo, para aqueles que querem simplificar e sair um pouco do tradicional. O peixe à grega, acompanhado de um bom vinho branco do mesmo país, é uma excelente opção!

Peixe à Grega com Tomates Marinados

Receita original de Mark Bittman, jornalista do The New York Times



Tipo: Prato Principal

Rendimento: 4 porções


Ingredientes:
2 xícaras de tomates-cereja cortados ao meio

¼ de xícara de azeite
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco
1 colher (sopa) de pimenta jalapeño macerada (pode-se trocar por pimenta dedo-de-moça)
1 colher (sopa) de orégano fresco ou 1 colher (chá) de orégano seco
4 dentes de alho fatiados
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
1 pescada grande ou 2 menores, sem espinhas, limpo
1 limão siciliano fatiado
4 a 6 ramos de tomilho


Preparo:
1. Esquente o forno a 230ºC ou ponha uma grelha em fogo médio/alto, a 10 cm do fogo. 

2. Misture os tomates, 2 colheres (sopa) de azeite, vinagre, pimenta, orégano, umas fatias de alho e uma pitada de sal e pimenta-do-reino em uma vasilha grande. Deixe descansar à temperatura ambiente por 20 a 30 minutos.
3. Enquanto isso, com uma faca afiada, faça três ou quatro cortes profundos em diagonal e paralelos de cada lado do peixe. Tempere o interior do peixe com sal e pimenta, depois recheie com o alho restante, fatias de limão e ramos de tomilho. Esfregue ou pincele o lado externo do peixe com as duas colheres de azeite restante e polvilhe com sal e pimenta.
4. Ponha a pescada numa assadeira e cozinhe por uns 20 minutos (depende do tamanho de peixe). 
Se for grelhar, grelhe por uns 5 a 8 minutos, até ficar firme o suficiente para virar; vire e cozinhe o segundo lado por mais 5 a 8 minutos. 
Assado ou grelhado, o peixe estará pronto quando o exterior estiver crocante e uma faca fina atravessar a carne facilmente.
5. Prove a mistura de tomate e acerte o tempero, pondo mais se necessário. Sirva o peixe coberto com os tomates e seu suco.


Para harmonizar

Como este prato da cozinha grega, simples e delicioso, sugerimos um vinho com sabor requintado, que acompanha perfeitamente pratos do mar: 


Amethystos Sauvignon Blanc 2009


Uva: Sauvignon Blanc

Paladar: Frutas tropicais, com notas suaves de manga que contrastam com sua acidez.
Vinho muito premiado, impressiona inclusive paladares sofisticados, como de grandes enólogos.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Risotto alla parmigiana

Já estamos na metade da semana. Capriche no jantar desta quarta-feira! A sugestão da VK Trading é preparar um delicioso risoto com toques especiais de vinho branco, noz moscada e queijo parmesão.

Confira a receita.



Tipo: Principal
Rendimento: 6 porções
Calorias: 422 calorias por porção

Ingredientes

500 gr. de arroz italiano tipo arborio
20 gr. de manteiga sem sal
20 ml. de azeite extra virgem de oliva
1 cebola média bem picada
100 ml. de vinho branco seco
2,5 litros de caldo de legumes e frango (pode ser preparado com um tomate, duas cebolas, duas cenouras, 1 abobrinha, 1 pedaço de frango, 1 pedaço de abóbora japonesa)
Sal a gosto
200 gr. de queijo parmesão ralado
1 pitada de noz moscada

Modo de preparo

1. Em uma panela preparar o caldo de legumes e frango e reservar.
2. Em outra panela derreter a manteiga, colocar o azeite e a cebola picada. Refogar a cebola. Acrescentar o vinho branco e deixar evaporar.
3. Acrescentar o arroz e misturar bem.
4. Ir acrescentando o caldo quente por aproximadamente 15-18 minutos. O arroz irá soltando o amido e absorvendo todo o sabor do caldo tomando uma consistência cremosa.
5. Quando o arroz estiver cozido, acrescentar um toque de manteiga, o queijo ralado e a noz moscada ralada.
6. Desligar o fogo e tampar por três minutos a panela. Está pronto para servir!

Vinho para acompanhar

Thalassa Chardonnay 2012 - Costa Lazaridis

Uva: Chardonnay
Paladar: Muita acidez, com sabores de limão, abacaxi e um final longo.
Coloração: Cor amarela brilhante, leve, com olor de limões e frutas cítricas e toques florais no fundo. 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Vinhos em Decanter

O decanter é um objeto de grande utilidade para os apreciadores de vinho. Já foi considerado "frescura" ou esnobismo, uma forma de impressionar e servir bem. Hoje, porém, já é utilizado de forma quase corriqueira. Mas você sabe qual a real função do decanter?



O decanter é um recipiente de fundo largo e abertura estreita utilizado para separar sedimentos de um determinado líquido. No caso dos vinhos, além da retirada de sedimentos, o decanter serve também para oxigená-los, em virtude da maior área de contato do líquido com o ar. Esse contato provoca uma aceleração de sua maturação, intensifica os aromas da fruta, reduz a tanicidade do vinho, faz evaporar um pouco do alto teor alcoólico (muito comum nos dias de hoje), ajuda a diminuir um pouco dos eventuais aromas exagerados de madeira e ganha harmonia, tornando o vinho mais "macio" e menos agressivo.


Vinhos jovens, que pouco passam por madeira, não tem grande necessidade de decantação, apesar de que podem se beneficiar desse processo. Para os vinhos de média guarda a serem tomados com 5 a 8 anos de garrafa, a decantação se torna essencial quando tomados mais cedo. Já os vinhos de longa guarda, com 15, 20 ou mais anos de garrafa, não devem ser decantados por longos períodos de tempo. O vinho já evoluiu na garrafa e está mais fragilizado, podendo morrer se ficar no decanter por muito tempo. O ideal é decantar somente para eliminar os sedimentos existentes e servir de imediato, evitando que o vinho permaneça por muito tempo em contato com esse processo de oxigenação. 



Há vinhos que pedem uma oxigenação maior, de até uma hora, como é o caso do vinho tinto Oenotria, da Vinícola Costa Lazaridi. Ele deve ser aberto, colocado em um decanter para "respirar" bem e ter então seus sabores amaciados. A diferença de sabor entre uma taça tomada assim que se abre a garrafa e uma tomada após uma hora de decantação é notável. 

Faça a experiência e conte-nos o que achou!

terça-feira, 1 de abril de 2014

Jantar fácil para amigos

Hoje vamos sugerir um prato bem fácil, para ser feito de forma rápida e surpreender os amigos em um jantar informal.

Talharim com Camarões, Tomates e Queijo de Cabra


Tipo: Prato Principal
Rendimento: 4 porções
Calorias: 248 por porção

Ingredientes:

350 g de talharim 
12 camarões médios 
5 tomates em cubos sem pele e sem semente 
100 g de queijo de cabra frescal 
80 ml de azeite 
Folhas de manjericão à gosto
Sal e pimenta-do-reino à gosto


Modo de preparo:

1. Numa frigideira coloque o azeite, deixe esquentar. 
Adicione os camarões já temperados com sal e pimenta do reino. Deixe por 2 minutos. Coloque os tomates e as folhas de manjericão. 
2. Deixe mais 2 minutos e retifique o sal e a pimenta. 
3. Cozinhe a massa ao dente. 
4. Quando a massa estiver pronta, sirva nos pratos, coloque os camarões sobre ela e acrescente os pedaços de queijo cortado. Regue novamente com azeite e leve à mesa.
Vinho para Acompanhar

Chateau Julia Chardonay

Uva: Chardonnay
Paladar: Saborosa acidez, aroma floral com notas discretas de abacaxi, banana e lima
Coloração: Verde-amarelado

Ideal para acompanhar pratos leves, frutos do mar e carnes brancas.

Bom apetite!


terça-feira, 25 de março de 2014

Dica EnoGourmet: Bruschetta Italiana + Amethystos Rouge

A partir de hoje vamos sugerir uma vez por semana uma receita gostosa para harmonizar com um de nossos vinhos.

Hoje sugerimos uma deliciosa Bruschetta Italiana de tomate e manjericão, a mais tradicional, harmonizada com o vinho Amethystos Rouge, da vinícola Costa Lazaridis.


Bruschetta Italiana



Tipo: Entrada Rápida (até 30 minutos)
Rendimento: 10 porções
Calorias: 197 por porção

Ingredientes:

10 fatias de pão italiano
1 dente de algo
3 tomates sem pele
1/4 de xícara (chá) de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de azeite
Sal a gosto

Modo de preparo:

1. Aqueça uma frigideira e coloque as fatias de pão para torrar ligeiramente dos dois lados.
2. Descasque os alhos e esfregue-os nas fatias de pão (somente em um lado).
3. Corte os tomates ao meio, retire as sementes e pique o restante em cubos, de maneira não uniforme.
4. Tempere o tomate com sal, azeite e junte as folhas de manjericão rasgadas.
5. Distribua entre as fatias de pão. Se quiser, regue com mais azeite. Sirva imediatamente.


Amethystos Rouge

Uvas: Cabernet sauvignon, merlot e agiorgitiko
Paladar: Encorpado, aroma de ameixas
Coloração: Brilhante, tons violeta

Além de ir bem com carnes, esse excelente vinho tinto também é indicado para acompanhar entradas encorpadas, como aquelas com pães. 





sexta-feira, 21 de março de 2014

Chateu Julia indicado por Deise Novakoski

É sempre uma honra e um prazer ter uma indicação de uma de nossas bebidas feita por grandes apreciadores e conhecedores de vinhos. Esse prazer se torna ainda maior quando sumidades do enomundo, como a grande Deise Novakoski, admiram e enaltecem os vinhos que selecionamos e trazemos com tanto carinho e dedicação para o mercado brasileiro.

Na coluna Três Doses Acima, do Caderno Rio Show (Jornal O Globo) de sexta-feira, 21 de março, Deise fala sobre os vinhos brancos que selecionou neste verão - e nosso Chateau Julia está indicado entre eles.

Veja abaixo a matéria completa:

Rio Show - Jornal O Globo - 21/03/2014 (pg. 08)

quarta-feira, 19 de março de 2014

Vinho grego feito para o Brasil

O consumo de vinhos no Brasil vem crescendo de forma notória nos últimos anos. As pesquisas realizadas nos últimos anos apontam esta tendência. Em 2011, a União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA) detectou que o consumo da bebida per capita por ano passou de 1,7 litros em 2007 para 1,9 litros em 2011. Estima-se que em 2022 chegará a 9 litros por pessoa/ano. Um país de proporções continentais como o nosso, com uma demanda crescente por vinhos, torna-se um mercado muito cobiçado pelas vinícolas de todo o mundo.
            A Costa Lazaridis, vinícola grega, percebeu o movimento e já se prepara para não ficar de fora desta demanda em crescimento. Ela acaba de lançar a família de vinhos Thalassa, feita especialmente para o Brasil e com o Rio de Janeiro como mercado primordial. A nova linha foi apresentada ao público carioca em um evento exclusivo de pólo no Rio de Janeiro, no último dia 26/10, onde os 150 convidados puderam degustar as bebidas em clima bem brasileiro: sol e calor, em um ambiente de famílias e amigos.
Composta de um vinho tinto de uvas Cabernet Sauvingon e um vinho branco de uvas Chardonnay, a família Thalassa foi muito bem recebida pelos cariocas. O branco, em especial, foi muito elogiado e requisitado pelos convidados. As características organolépticas dos vinhos seguem abaixo:

Thalassa Chardonnay 2012
Cor amarela brilhante, leve, com olor de limões e frutas cítricas e toques florais no fundo. Muita acidez, com sabores de limão, abacaxi e limão e um final longo.


 
Thalassa Cabernet Sauvignon 2011
Cor vermelho escuro com um olor frutado, dominado por ameixa e blueberry. Na boca mostra volume satisfatório, com notas de baunilha e cerejas selvagens. O final é suave, com acidez equilibrada.


Vinhos gregos no Brasil

O cultivo de uvas na Grécia vem de longa data, mas o mercado da América do Sul sempre foi receoso. Esta percepção, porém, vem mudando em todo o mundo - e o mercado brasileiro também está gostando desta novidade. Na última feira mundial, a Expovinis, os vinhos gregos provocaram burburinho entre os visitantes.
O excelente sabor, ideal para países de clima quente, e a excelente relação custo-benefício que os gregos oferecem tornam seus vinhos uma opção muito atrativa ao paladar e ao bolso do carioca. Restaurantes tradicionais da cidade também acreditam nesta opção para oferecer uma degustação diferente aos seus clientes. “O Brasil e a Grécia possuem características muito parecidas: o clima, a forma de viver e a alegria das pessoas são signos similares nas duas culturas. Os vinhos feitos por lá são ideais para o consumo no nosso país”, afirma Abrahão Salomão, diretor da importadora de bebidas VK Trading.
Junto ao Thalassa, os outros rótulos da vinícola Costa Lazaridis que também podem ser encontrados no Brasil são das famílias Amethystos, Chateau Julia e Oenotria.