quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vinhos de presente no Natal

Falta uma semana para a noite de Natal, no dia 24 de dezembro. Você já conseguiu comprar todos os presentes? Lembrou-se de todo mundo? Os vinhos são sempre uma ótima opção!

Presentear com uma garrafa de vinho no Natal é elegante e de bom gosto. Ha alguns anos, os homens eram os privilegiados mais comuns desta iguaria. Hoje em dia, um grande número de mulheres também curte receber vinhos nesta data especial.

A Vinícola Costa Lazaridis oferece muitas opções. Passe em uma das delicatessens que vendem estes excelentes vinhos gregos, ou ligue para a gente e te entregamos em casa.  Depois, é só usar a sua criatividade para montar lindos kits de presente. Os vinhos que oferecemos são:

- Oenotria Land;

- Chateau Julia Chardonnay e Merlot;

- Amethystos Rouge, Blanc e Sauvignon Blanc.


 



Veja algumas ideias de apresentação do seu presente para agradar seus amigos e familiares:




E você ainda pode personalizar seu presente, com bolsas e embalagens feitas manualmente. Pode ter certeza que vai agradar - e muito!







quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dicionário do Vinho

O vinho é uma bebida que gera paixões. Algumas pessoas se especializam e passam a estudá-la, os enófilos ou enólogos (se tem algum tipo de formação em enologia). Entendem seu processo de fabricação, envelhecimento, engarrafamento e consumo, além das características de cada exemplar que provam. Outras simplesmente gostam de consumí-la, independente de saberem suas peculiaridades.

Qualquer pessoa que tenha curiosidade sobre o tema e procure se informar, vai se encontrar com termos que podem ser de difícil entendimento. E, para os leigos, isso pode ser um obstáculo para o entendimento da bebida. A União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA), em seu site, apresenta um dicionário com alguns dos termos mais utilizados neste mundo. Aqui selecionamos alguns deles para que você possa entender melhor as características dos vinhos que consome.




ABRIR - diz-se que o vinho "está abrindo" (ou "abriu") quando está havendo (ou houve) crescimento de suas características (em especial do aroma), com um certo tempo depois da abertura da garrafa.

ACIDEZ - diz-se do conjunto de ácidos que o vinho contém. São os responsáveis pelo bom equilíbrio da bebida.

ADSTRIGENTE - com muito tanino, que produz a sensação de aspereza (semelhante à sentida ao comer-se uma banana verde); o mesmo que ânico ou duro.

AFINADO - vinho que evoluiu corretamente, adquirindo perfeito equilíbrio entre aroma e sabor.

AGRIDOCE - grave doença do vinho, provocada por bactérias láticas que transformam os açúcares residuais em manite, provocando um sabor ao mesmo tempo acre (devido aos ácidos) e doce (pela manite), que lembra a fruta supermadura.

AMADURECIMENTO - processo de evolução dos vinhos submetidos a um estágio em grande recipiente.

AMARGO - com amargor, indica defeito.

AMBIENTAR - tornar o vinho compatível com a temperatura do ambiente onde será servido. O mesmo que "chambrer".

AROMA - odor emanado pelo vinho. O primário é proveniente da uva. O secundário é resultante da vinificação. O terceário origina-se do envelhecimento e é denominado buquê.

AROMA DE BOCA - ver retrogosto.

AROMÁTICO - vinho cujo aroma provém diretamente de castas aromáticas (p. ex.: Sauvignon, Malvasia, Traminer).

ARQUETES OU LÁGRIMAS - efeito provocado nas paredes do copo após agitação. É um fenômeno de tensão superficial. Provocado pela evaporação do álcool; quanto mais amplos menor a presença do álcool.

ASSEMBLAGE - mistura de vinhos diferentes; o mesmo que corte.

BALANCEADO - que apresenta harmonia entre os aspectos gustativos fundamentais, em especial a acidez, a doçura adstringência e o teor alcoólico o mesmo que o equilibrado e harmônico.

BLANC DE BLANCS - vinho branco elaborado exclusivamente com uvas brancas.

BOUQUET - conjunto de sensações olfativas adquiridas pelo vinho no ambiente reduzido da garrafa, englobando também os aromas primários e secundários. Característica dos vinhos envelhecidos.

BRILHANTE - vinho com perfeita transparência e luminosidade. Característica dos brancos jovens.

BRUT - termo que designa o tipo de espumante natural com menor teor de açúcares residuais.

CARÁTER - conjunto de qualidades que dão personalidade própria ao vinho permitindo distinguí-lo de outros.

CHEIO - o mesmo que encorpado.

CORPO - sensação tátil do vinho à bôca, que lhe dá pêso (sensação de "boca cheia") e resulta do seu alto teor de extrato seco

CURTO - que não deixa sabor persistente na boca; de retrogosto curto.

DECANTAR - ato de transferir o vinho da garrafa para uma jarra, com o propósito de separar os sedimentos originários do envelhecimento.

DENSO - vinho que, no aspecto visual, apresenta-se com densidade superior à da água. Característica dos vinhos doces tipo Sauternes.

DURO - vinho rico em acidez fixa e taninos. Característica de tintos jovens.

ELEGANTE - vinho muito equilibrado, fino, de classe.

ENCORPADO - terminologia usada em degustação para indicar um vinho rico em extrato seco (corpo).

EQUILIBRADO - vinho em que todos os componentes estão na proporção correta, principalmente o álcool e os ácidos.

ESTRUTURADO - vinho com boa presença de álcool, ácidos e taninos.

ETÉREO - diz-se do perfume que apresenta característico odor de éteres. Próprio dos vinhos envelhecidos.

EVANESCENTE - no exame dos espumantes, refere-se à espuma que desaparece rapidamente.

FECHADO - jovem, recém-engarrafado, ou recém-aberto e que ainda não demonstra toda a sua potencialidade.

FIM-DE-BOCA - sensações finais, gustativas e olfato-gustativas, percebidas após a deglutição do vinho.

FLORADO OU FLORAL - com aroma de flores.

FRUTADO - diz-se de um vinho com aroma e gosto de frutas frescas. Características dos vinhos jovens.

GENEROSO - forte, com alto teor alcoólico.

HARMÔNICO - vinho que equilibra álcool, acidez e açúcar, deixando na boca uma agradável sensação.

JOVEM - vinho geralmente frutado, pouco tânico com acidez agradável e que não se presta ao envelhecimento (Ex: vinhos brancos em geral, espumantes e a maioria dos vinhos brasileiros); pode também significar vinho recém-fabricado que pode e deve envelhecer.

LEVE - com pouco corpo e pouco álcool, mas equilibrado; o mesmo que ligeiro.

LÍMPIDO - vinho que, no exame visual, apresenta-se totalmente isento de partículas em suspensão.

MACIO - designa o vinho com bom teor de glicerina, justamente alcoólico e com pouca acidez.

MADURO - vinho que, em sua evolução, atingiu um estágio ideal, com pleno desenvolvimento das características organolépticas.

NOVO - do ano em que foi colhido ou com um ano de engarrafamento.

OPACO - turvo; velado; sem limpidez.

ORGANOLÉPTICO(A) - sensorial, que sensibiliza os sentidos. As características organolépticas de um vinho são as suas sensações olfatórias, gustativas e táteis, percebidas durante a sua degustação.

OXIDADO - vinho alterado em suas características visuais, olfativas e gustativas pelo contato com o ar. A cor fica mais escura que o normal e a acidez tem uma queda acentuada, com uma tendência para o madeirizado.

PERFUME - o mesmo que buquê.

PERLAGE - (francês) as bolhas dos espumantes.

RASCANTE - adstringente; tânico.

REDONDO - maduro e equilibrado.

RETROGOSTO - impressão que se tem depois da degustação de um vinho.

ROBUSTO - encorpado, nervoso e, sobretudo, redondo.

ROLHA - diz-se que o vinho tem odor e/ou gosto de rolha quando apresenta aroma desagradável passado por rolha
contaminada pela Armillaria mella (fungo parasita da casca da árvore com a qual é feita a rolha, o sobreiro).

RUBI - tonalidade típica dos vinhos tintos maduros.

SECO - pela legislação brasileira, é o vinho que apresenta um máximo de 5g/l de açúcares residuais.

SEDOSO - o mesmo que aveludado.

TERROSO - com sabor de terra, do solo de onde veio a uva.

TÍPICO - vinho no qual os caracteres de tipicidade são decisivamente marcados.

TRANSPARÊNCIA - característica visual essencial a todos os vinhos de qualidade, tintos ou brancos. Na prática, um vinho é transparente quando permite a visão de um objeto colocado atrás do copo. Não deve ser confundida com limpidez.

TURVO - vinho com limpidez totalmente alterada, com grande quantidade de substâncias coloidais em suspensão.

VERDE - com acidez acentuada, mas agradável e refrescante.

VIGOROSO - saudável, vinho jovem em pleno vigor.

VINDIMA - colheita das uvas.



Fonte: UVB - Dicionário do Vinho
Por Amitiés Gestão e Informação

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Um pouquinho mais de informação sobre a história dos vinhos gregos...


Segundo a História, as vinhas e o vinho apareceram pela primeira vez na Grécia, por volta de 4000 a.C.. Dionísio, filho de Zeus, era o deus da vegetação e do vinho e era adorado com festas e eventos em várias ocasiões. Existem descrições detalhadas de processos de produção de vinho em inscrições que datam de 2500 a.C.. A mais antiga prensa de vinho do mundo foi conservada na ilha de Creta, onde foram encontradas gravetos de parreira em túmulos muito antigos. Na Ilíada, Homero também descreve muitas cidades e regiões da Grécia como produtoras de vinho e elogia as suas tradições na produção desta bebida. 

Na Grécia Antiga, o vinho era servido em copos de várias formas e tamanhos, cada um com um nome diferente. Vasos como as ânforas eram utilizados para servir o vinho no Symposium. As Kratiras eram vasos largos, de excelente qualidade, usadas para armazenar o vinho. Uma das mais magníficas e também das mais bem conservadas, está exposta no Museu Arqueológico de Thessaloniki.

"Os vinhos gregos estão entre os de maior personalidade no mundo e entre os que mais combinam com comida. As melhores castas nativas podem produzir vinhos tão extraordinários e elegantes que não se pode imaginar que a Grécia seja um país quente"  (The Washington Post).

Na Grécia são cultivadas cerca de 250 variedades de uvas em quase todo o continente e ilhas, de norte a sul, de leste a oeste. Os bons vinhos gregos são de excelente qualidade e considerados dos mais fascinantes da atualidade. São elegantes, com muita personalidade e têm encantado os enólogos de todo o mundo. As uvas autóctones conferem uma tipicidade única ao vinho grego, sendo a Agiorgitiko seu melhor exemplo. Os vinhos desta uva plantada principalmente em Neméa, no Peloponeso, têm um esplendoroso bouquet, paladar rico e intenso, semelhante ao Merlot, e aveludado no palato. No norte da Grécia encontram-se muitas áreas de produção de vinho tinto: Naussa, Goumenisa, Amynteo, Siatista e Xalkidiki. Algumas das variedades produzidas na Macedônia são Xynomavro, Mosxomavro e Athiri, produzido nas vinhas do Monte Athos, sendo a Xynomavro muito estruturada e considerada uma das melhores da Grécia. Além disso a Grécia ainda planta as uvas Syrah, Cabernet e Merlot para a elaboração de muitos vinhos tintos. Alguns dos vinhos produzidos nas ilhas Creta, Paros e Rodes são, também, muito consumidos.

O vinho Chateau Julia, da Vinícula Costa Lazaridis, está entre os mais bem avaliados pelos especialistas dentre os vinhos tintos gregos.



Existem vinhos brancos secos muito bons, especialmente os produzidos nas ilhas Kefalonia (Robola), Limnos e Santorini; desta última ilha, alguns vinhos são premiados na Europa e têm um paladar diferenciado por serem produzidos a partir de uvas assyrtico, de toque cítrico e maravilhoso frescor, com muita acidez, além das atiri e aidani, todas cultivadas em solo vulcânico. Outras uvas utilizadas para fabricação de vinhos brancos são a moschofilero, com aroma de rosas e a malagousiá, de sabor muito rico, além das conhecidas sauvignon blanc e chardonnay.

As variações de vinhos brancos da Costa Lazaridis são muito atrativas e indicadas para consumo em lugares quentes como o Brasil.



Fonte: Guia Grécia